Et marinyallo mallenna
vantan hríveressë helka,
nu fanyarë fuinehiswa,
lumboinen Naira nurtaina.
Hláranyë ringa Formessúrë,
asúy’ aldassen úlassië,
alussa olbalissë nornë,
alamya ve Nuru-nainië.
Formessúrë-yalmë quéla,
ar Númello holtan hwesta
nísima asúya ninna,
ar nainië ahya lírinna.
Kénan tuilindo awilë
Hyarmello úrima súrë,
nu rámaryat circa-cantë,
alir’ aldannar úlassië.
Autar i lumbor, ar Naira
kénan anúta Númenna,
et Rómello Tilion orta,
ar undómess’ elen síla.
Ar lómelindë-lírinen,
entúlan yanna ettullen,
nu menel elentintaina,
hrívëo lómessë sina.
asúy’ aldassen úlassië,
alussa olbalissë nornë,
alamya ve Nuru-nainië.
ar Númello holtan hwesta
nísima asúya ninna,
ar nainië ahya lírinna.
Hyarmello úrima súrë,
nu rámaryat circa-cantë,
alir’ aldannar úlassië.
kénan anúta Númenna,
et Rómello Tilion orta,
ar undómess’ elen síla.
entúlan yanna ettullen,
nu menel elentintaina,
hrívëo lómessë sina.
Obrigado a Tatyandacil por gentilmente permitir que eu disponibilizasse seu poema na minha página – apesar de alguns pontos potencialmente controversos, este é um belo fragmento de quenya. A grafia está de acordo com as especificações do poeta (eu teria usado C ao invés de K do início ao fim). Tradução (pelo poeta), com meus comentários intercalados:
HRÍVERESSË
EM UM DIA DE INVERNOEt marinyallo mallenna
De minha casa para a rua
vantan hríveressë helka,
Caminho em um frio dia de inverno,
nu fanyarë fuinehiswa,
sob os céus cinzentos,
lumboinen Naira nurtaina.
o Sol oculto pelas nuvens.
Hláranyë ringa Formessúrë,
Escuto o frio Vento Norte
asúy’ aldassen úlassië,
soprando através das árvores sem folhas,
alussa olbalissë nornë,
sussurrando nos ramos retorcidos,
alamya ve Nuru-nainië.
soando como um lamento de Morte.
Formessúrë-yalmë quéla,
O clamor do Vento Norte desvanece,
ar Númello holtan hwesta
e do Oeste sinto o cheiro de um
nísima asúya ninna,
fragrante Zéfiro soprando na minha direção,
ar nainië ahya lírinna.
e o lamento muda para canção.
Kénan tuilindo awilë
Vejo uma andorinha voando
Hyarmello úrima súrë,
do Sul, o vento quente
nu rámaryat circa-cantë,
sob suas asas em forma de foice
alir’ aldannar úlassië
cantando na direção das árvores sem folhas.
Autar i lumbor, ar Naira
As nuvens passam, e vejo
kénan anúta Númenna,
o Sol se pondo no Oeste,
et Rómello Tilion orta,
e do Leste a Lua se ergue,
ar undómess’ elen síla.
e no crepúsculo a estrela brilha.
Ar lómelindë-lírinen,
E pela canção do rouxinol
entúlan yanna ettullen,
retorno para o lugar de onde vim,
nu menel elentintaina,
sob os céus estrelados,
hrívëo lómessë sina.
nesta noite de inverno.